domingo, 22 de maio de 2011

Verdade

Acaba o musica do rock estadunidense, o cigarro... 
acaba tudo. 
E eu? Estou aqui pensando em você, 
nele, nela, em mim. 

A antena na Paulista me serve de guarda-costa.
E a mentira 
já não é mais verdade. 
O beijo está longe, 
o abraço perdido, 
a saudade acaba.

Ele me vem a cabeça; 
o contexto me cega.
A vida continua, 
na mesa, no sofá, 
na cama. 

O cigarro acaba...

domingo, 8 de maio de 2011

Acordei...

“Como diz Karina Buhr "[...] Vira pó, só [...]" e de fato...
Todos dormem, eu me contento com minha cerveja comprada no mercado 24 hrs. a uma quadra de distância do apartamento. A satisfação me consome, e de certa forma, às vezes eu sinto que não me contenta. O labor se representa vigente, dois registros na carteira e uma grande ironia.

A piada do dia se instaura ao passo que me vejo no espelho, e o que consola é estar vivo. A mediocridade entrega a verdade à hipocrisia, e a hipocrisia não sabe o que fazer em posse disso. A realidade conversa com o virtual, e o surreal observando tudo se sente superior, pois ele está entregue ao maior, mas o ser não o considera.

É... que bom é dormir e sentir-se em um sonho. Seria o sonho um déjà vu? Este reflexo do que já aconteceu seria...
E o que seria?”