O que me consola,
é o nada
de tudo que eu fiz.
Não há,
senão perdição nos atos.
O que me transtorna,
é tudo,
diante de nada em que eu agi.
Não há,
senão lapso diante dos fatos.
A reviravolta, não há sequência...
nada, apenas impertinência
para você.
O eu volta, perdido, imaturo,
pois, apenas sou
consequência das falhas,
em um passado que não se vê.
viva. pois são diversos os passos a dar, sentimentos a sentir, e vontades. penso - tão somente hoje - que assim é a vida. e diante de tanto, no entanto é apenas isso: viver.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Eu
Se há plenitude... é com você que eu descobri.
Ao nos conhecermos,
não havia muita noção de quem era quem,
tal noção apenas o espelho detinha.
Eu tinha, tive e tenho os tempos,
os deslumbres, os sabores, os cheiros.
E cada palavra dita e escutada por você.
Em nossos erros, acertos, passos da caminhada,
éramos, somos, e seremos:
parceiros ou criminosos,
benfeitores ou heróis, amantes e amados,
por eles, elas, outros e outras.
Nossos beijos foram intensos,
nossas mentiras - que bom - passageiras
(aprendemos),
nossas paixões eternas, nossos amores infinitos,
nossas virtudes diversas, e até enlouquecidas,
nossos vícios enlouquecedores, e até
divertidos...
nossos ódios nada, e até, apenas nada.
As crianças criadas, os meninos e meninas,
os homens e as mulheres...
nós homem, e você mulheres.
Pois ser, não é questão dos outros,
mesmo que para outros, os outros que
determinam e determinarão.
Influenciáveis, infames...
Mas nós, eu e você,
inerentes, sagazes, tocadores da alvorada,
acompanhamos o florescer do além.
Pois ser, apesar do eu, para si,
nós...
é tudo. E somente, surreal:
singular.
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