E se amanhã fosse o último dia,
o que você faria?
Votaria na Dilma,
ou o Aécio você escolheria?
Mas e se amanhã fosse o último dia,
o que você consideraria:
a realidade do amor em um corpo que vive,
ou um sistema político que nos engana dia após dia?
Além disso, o que mais você consideraria?
E se de qualquer forma... amanhã fosse o último dia,
e talvez houvesse o questionamento do caminho que não mais se percorreria?
Afinal...
O final do que amanhã seria?
Amanhã... posso dizer que no passado eu não sabia.
E que ontem, diante do que acontece nesse amanhã, tantas dessas coisas
minha mente não imaginaria.
Amanhã resumir a - um jogo - uma eleição,
o que pode ser considerado?
Nada, a não ser para, diante da política, realizar
- perante tantos - mais um conchavo.
viva. pois são diversos os passos a dar, sentimentos a sentir, e vontades. penso - tão somente hoje - que assim é a vida. e diante de tanto, no entanto é apenas isso: viver.
sábado, 25 de outubro de 2014
sábado, 4 de outubro de 2014
Excitação
Talvez seja medo,
mas com uma mistura de audácia,
e então me coloco
no espelho - de Michel de Montaigne, "Tenho medo de ter medo".
Quebre espelho, benditos sejam seus cacos!
Quebre espelho, maldito seja seu reflexo!
Oh espelho, quebre os seus centímetros!
Quebra! Quebrou...
Não há talvez diante disso.
Não há importância perante os cacos,
são perecíveis ao sol.
Não há talvez, não resta o si;
é, por si.
E que seja, pois o mundo
de aparência estilhaça aos pés.
Não é medo,
não é coragem...
mas com uma mistura de audácia,
e então me coloco
no espelho - de Michel de Montaigne, "Tenho medo de ter medo".
Quebre espelho, benditos sejam seus cacos!
Quebre espelho, maldito seja seu reflexo!
Oh espelho, quebre os seus centímetros!
Quebra! Quebrou...
Não há talvez diante disso.
Não há importância perante os cacos,
são perecíveis ao sol.
Não há talvez, não resta o si;
é, por si.
E que seja, pois o mundo
de aparência estilhaça aos pés.
Não é medo,
não é coragem...
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