Mas, como poderia você?
E o que ofereceria?
Senão o conflito
desnecessário, perante
o que o futuro trará!
Ah... o futuro.
Imprecisão nenhuma dele
me faria estimar por você.
Você que é o torpor
tido em cada manhã
de embriaguez; e houve embriaguez.
Nenhuma novidade sem base
dele me faria ousar
pensar de buscar estar com você.
Saudades, apenas do eu,
que o inesperado poderá
propor de algo que
ainda não fui.
Pois, se não há chão,
não há paredes,
tão pouco teto ou tempo...