quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Eu sou a Mentira

Confesso que não sou interessante.
Não sou o novo.
O que me resta é uma tragada do cigarro, e um gole do vinho.

Assumo que sou o necessário.
Mas sempre intolerante ao que...

Eu sou o sem vocabulário, o senso comum.
A insanidade do domingo, diante da televisão.
O benéfico no fim do mês.

Me acho em uma bandeira,
levanto as mãos para o céu.
Rezo e tudo continua.

Porque é fácil, é difícil.
É estagnado...
Mas é belo.

Assim vou, diante, e defronte a tudo.
E todos.
Pois sou... fui.
Sempre serei: A mentira.

A sua mentira.