Confesso que não sou interessante.
Não sou o novo.
O que me resta é uma tragada do cigarro, e um gole do vinho.
Assumo que sou o necessário.
Mas sempre intolerante ao que...
Eu sou o sem vocabulário, o senso comum.
A insanidade do domingo, diante da televisão.
O benéfico no fim do mês.
Me acho em uma bandeira,
levanto as mãos para o céu.
Rezo e tudo continua.
Porque é fácil, é difícil.
É estagnado...
Mas é belo.
Assim vou, diante, e defronte a tudo.
E todos.
Pois sou... fui.
Sempre serei: A mentira.
A sua mentira.