O que foi criado?
Eu vejo o inesperado,
sem esperança.
Não vejo mais Deus com olhar de criança.
O que é feito?
O desrespeito,
da condição humana.
E neste atoleiro, afundo, e apenas deslumbro mais lama.
O que há espelho?
Me trás o defeito,
da face desfigurada.
Me sinto degradado, infame, sem almejar mais nada.
O que sou eu sociedade?
Lhe garanto que, sem idoneidade,
perplexo e adverso.
Caminhando, galgando um rumo sem estrada.