quinta-feira, 24 de março de 2011

Apenas o então

Oh... essa noite,
bela, encantadora,
expele uma magia
que por sinal meus olhos não veem.

A noite que trata,
explora, demonstra,
e me dá...
que por sinal minhas mãos não recebem.

Aqui, estagnado no portão
olho a rua do subúrbio,
fito o orelhão quebrado,
sinto-o, mas não diante do seu grito de pane.

Clamo, clamam, e clame...
todos em um imerso deslumbre
na metrópole tardia,
e todos... esperançosos pelo novo dia.